
Dor e luta de uma mãe atípica: denúncia de agressão a menina autista em São Gonçalo levanta alerta sobre terapias sem preparo
“O autismo virou uma mina de dinheiro. As pessoas abrem clínicas o tempo inteiro e mantêm profissionais sem nenhum preparo. Eu precisei falar, denunciar, pela minha filha e pelas outras crianças que poderiam passar pelo que minha filha passou. A gente não pode se calar, porque isso tudo é muito triste. A mãe atípica vive brigando. A gente precisa brigar na escola, nas terapias, pela vaga do carro, pelo espaço. É doloroso e cansativo. Mas a gente não pode se calar”, desabafa Érika Alves Amaral Gomes, de 43 anos, mãe solo de uma menina de 7 anos com transtorno do espectro autista (TEA), que teria sofrido lesão corporal durante um atendimento fonoaudiológico em uma clínica particular de São Gonçalo.O caso foi registrado na 72ª DP (Mutuá) e a Polícia Civil investiga o ocorrido. De acordo com o boletim de ocorrência, a criança apresentou hematomas após uma sessão terapêutica, o que levantou suspeitas sobre a conduta da profissional responsável. A mãe afirma que só percebeu a maior marca ao
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