Professores mantêm estado de greve e sustentam posição contrária à redução de aulas

Após a assembleia geral realizada às 18h dessa quinta-feira, 17, profissionais de educação da rede pública municipal de Foz do Iguaçu decidiram manter o estado de greve até dia 2 de fevereiro de 2026, data de retorno das aulas.



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No encontro, eles votaram contra a proposta de mudança na Matriz Curricular do Ensino Fundamental, documento que estrutura disciplinas, conteúdos e carga horária que serão aplicados nas escolas, do 1.º ao 5.º ano.



A proposta, que partiu da Secretaria Municipal de Educação, é reduzir o número de horas-aula de disciplinas consideradas fundamentais, que são Língua Portuguesa, Geografia e Ciências, para incluir Inglês e Robótica.



“Não podemos admitir prejuízos ao ensino considerado básico. Essa luta é por nós e pelos nossos alunos”, defende a presidente do Sindicato dos Professores e Profissionais da Educação da Rede Pública Municipal de Foz do Iguaçu (Sinprefi), Viviane Dotto.



Os professores não são contrários à implantação das novas disciplinas, porém avaliam que isso deve ocorrer de modo gradativo, a partir do aumento da carga horária nas escolas e levando em conta a possibilidade de aulas em período integral.



Eles também argumentam que é necessário fazer uma seleção de profissionais preparados para conduzir esse aprendizado em sala.



A assembleia realizada foi uma continuidade daquela que começou por volta do meio-dia da quinta-feira, 17, em frente à sede da prefeitura. Na ocasião, os professores fizeram um protesto contra as mudanças, defendidas pela atual Secretária Municipal de Educação, Silvana Garcia.



(Com informações da assessoria Sinprefi)




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