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Trump se reúne com nova primeira-ministra japonesa em Tóquio para assinar acordo sobre terras raras

27/10/2025 22:05 O Globo — Rio

O presidente Donald Trump e a primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, se encontraram pela primeira vez nesta segunda-feira (terça-feira no horário local), em Tóquio, para assinar um acordo sobre terras raras e outros minerais críticos para reforçar cadeias de suprimentos. O documento, segundo a imprensa internacional, busca garantir segurança econômica após a China ampliar, em outubro, os controles de exportação desses materiais essenciais para tecnologias como smartphones e caças.
— Somos um aliado no mais alto nível, e é uma grande honra estar com vocês, especialmente tão cedo naquela que será, eu acho, uma dos maiores primeiras-ministras — disse Trump a Takaichi.
Takaichi, por sua vez, disse que quer "alcançar uma nova era de ouro" com os Estados Unidos.
— Gostaria de concretizar uma nova era de ouro na aliança Japão-EUA, na qual ambos os países se tornarão mais fortes e prósperos — disse ela.
A viagem de Trump à Ásia, sua primeira visita à região desde que voltou ao poder, começou na Malásia no domingo com uma série de acordos à margem de uma cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean). Ele também tentou fazer as pazes com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, mas não com o primeiro-ministro canadense Mark Carney, descartando uma reunião em breve.
Porém, o maior prêmio para Trump — e para os mercados globais — continua sendo um acordo com a China. Trump deve se encontrar com o presidente chinês, Xi Jinping, na quinta-feira na Coreia do Sul para suas primeiras conversas presenciais desde o retorno do republicano de 79 anos à Casa Branca.
Antes da chegada de Trump à Malásia, Bessent e o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, realizaram dois dias de negociações comerciais, buscando um acordo para evitar tarifas adicionais de 100% que entrariam em vigor em 1º de novembro. Negociadores de Pequim e Washington confirmaram que uma "estrutura" foi acordada.
Trump também alimentou especulações de que poderia manter conversas presenciais com Kim Jong-un enquanto estivesse na Península Coreana. Os dois líderes se encontraram pela última vez em 2019 na Zona Desmilitarizada (DMZ), a área de fronteira que separa as duas Coreias.
— Eu adoraria me encontrar com ele, se ele quisesse. Eu me dei muito bem com Kim Jong-un. Eu gostava dele. Ele gostava de mim — disse Trump no Air Force One.
Perguntando se ele estenderia sua viagem para possibilitar uma reunião, ele disse:
— Bem, eu não tinha pensado nisso, mas acho que a resposta seria sim, eu faria isso, claro.

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