Milena Titoneli leva prata em edição mais vitoriosa do Brasil na história do Mundial de Taekwondo

A paulista Milena Titoneli levou a medalha de prata na categoria -67kg no Mundial de Taekwondo, em Wuxi, na China, nesta segunda-feira. Ela perdeu a final para a húngara Luana Marton (2 rounds a 0). Apesar da derrota, o Brasil já tinha sua melhor campanha na história do torneio, com os ouros de Maria Clara Pacheco (-57kg) e de Henrique Marques (-80kg), e conseguiu conseguiu melhorar ainda mais i desempenho. A competição acaba dia 30 e segue com quatro brasileiros que ainda disputarão o torneio.
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— A gente não conta por quantidade, é pelo valor da medalha. Ontem já tínhamos nossa melhor campanha (com os dois ouros de Henrique e Maria Clara). E antes de Wuxi, nossa melhor participação foi em Madri (2005), com um ouro e uma prata (de Natália Falavigna e Márcio Wenceslau, respectivamente). A que teve mais medalhas foi em Manchester, com cinco pódios, mas nenhum ouro. Essa, de longe, é nossa melhor campanha da história — explicou o diretor técnico da CBTKD, Henrique Precioso.
Quinta vez em Mundiais, Milena já havia faturado dois bronzes, um em Manchester (2019) e outro em Guadalajara (2022). Mas pela primeira vez chegou em uma final e pôde contar com a prata como seu melhor desempenho na carreira.
Antes da final perdida com parciais de 8x1 e 2x1, a paulista de 27 anos enfrentou a mexicana Leslie Soltero, e a venceu por 2 a 0 (8x5 e 6x2). Contra a russa Viktoriia Zheleznova, ela teve mais dificuldades, mas saiu com a vitória em 2 a 1 (2x1, 2x8 e 3x3), o mesmo placar da semifinal com a nigeriana Elizabeth Anyanacho (6x1, 1x8 e 3x2). Ela ainda venceu a egípcia Aya Shehata, por 2 a 0 (2x1 e 9x8) nas quartas de final.
O torneio continua até o dia 30 de outubro e o Brasil ainda tem a chance de aumentar o quadro de medalhas. Quatro atletas ainda disputarão medalhas: Paulo Ricardo Souza de Melo (até 58kg), Celydiene Kristina Carneiro (até 62kg), Edival Marques Quirino Pontes, o "Netinho" (até 74kg), que foi bronze em Paris 2024, e Nívea Maria Barros da Silva (até 53 kg).

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