'São heróis da sociedade', diz secretário da PM sobre policiais mortos em operação no Alemão e na Penha
O secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes, classificou como heróis os policiais que morreram durante a megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, na última terça-feira. Os corpos de Heber Carvalho da Fonseca, de 39 anos, e o de Cleiton Serafim Gonçalves, de 42, ambos lotados no Batalhão de Operações Especiais (Bope), foram velados nesta manhã e serão sepultados ainda nesta quinta-feira.
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— São heróis da sociedade. São homens vocacionados que vivem por um propósito e que, nesse momento, a gente precisa render essas homenagens, porque eles foram as únicas vítimas dessa grande ação da segurança pública no Estado do Rio de Janeiro -- disse o oficial ao deixar o velório dos dois agentes, na sede do Bope, a tropa de elite da PM, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio.
O secretário de Segurança Pública, Victor Santos também compareceu ao velório, mas deixou o local sem dar entrevistas. Por volta das 10h30, o corpo de Heber foi colocado no alto de um carro do Corpo de Bombeiros, que seguiu em cortejo até o Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio, onde será o sepultamento no final da manhã. Parentes foram levados em ônibus da corporação. Já o corpo de Cleiton seguiu num carro de uma funerária até Mendes, onde será enterrado no final da tarde.
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Pouco antes, um helicóptero da PM sobrevoou a sede do Bope e jogou pétalas de rosas, numa última homenagem às duas vítimas.
Sobre a oferta de ajuda do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, ao Rio para combater o tráfico, o coronel Menezes disse que esse é um acerto que deve ser feito entre Caiado e o governador do Rio, Cláudio Castro. O secretário disse que estão sendo traçadas novas ações de enfrentamento ao tráfico e não descarta colaborações vindas de fora.
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— Desde que seja acertado entre os governadores, sobre essa ótica de planejamento conjunto, obviamente que tudo é possível — afirmou.
Os policiais civis Marcus Vinicius Cardoso de Carvalho, conhecido como Máskara, e Rodrigo Velloso Cabral, também mortos na ação, foram sepultados na quarta-feira. O primeiro no Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador, e o segundo, no Cemitério Memorial do Rio, em Cordovil, na Zona Norte.
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